terça-feira, novembro 30, 2004

Punkices, 2º volume



“Essa merda é toda igual, 3 ou 4 acordes, sempre a mesma batida e cá vai disto!”
Este é o comentário típico de quem desdenha, de quem não conhece (ou conhece pouco/mal) ou de quem se acha melhor musico do que todos aqueles que tocam punk, ou melhor, o chamado Punk Rock. Neste 2º volume de Punkice, vamos falar sobre isso mesmo, a música. Não sobre a mensagem transmitida (teremos aqui um volume de Punkices destinado a isso), é apenas e só sobre o que é, e como é, tocado.

Como em todos os estilos musicais, também por aqui existe diversificação e qualidade. Ao contrário do que alguns iluminados apregoam, e muitos assim o julgam, o universo da musica punk não é só “meia bola e força”, não é tudo igual. Emo, Ska, Hardcore, Softcore, e mais umas 6 ou 7 designações, podem ser utilizadas para especificar e subdividir o Punk Rock em outros tantos estilos (voltamos a ser forçados a ter que atribuir um nome a tudo, que é algo com o qual não concordo, mas por vezes é necessário para nos fazermos entender. Isto desde que não seja aquela conversa do proto-alguma-coisa, porque não compro nem acredito em conceitos criados fora de tempo, ou seja, esse tipo de conceito foi criado para definir uma banda ou estilo, mas sempre fazendo referência a um tempo passado, pois nessa altura, esse estilo ou essa banda eram incluidos noutro lado qualquer, e para mim, para trás mija a burra, prá frente é que é caminho, por isso...), mas vou evitar essa especificação, vou evitar ir ao pormenor de tudo isto, principalmente, para não transformar este post num testamento.

Pela quantidade de “ramificações”existentes, podemos desde já concluir, que básico é uma palavra pouco adequada para adjectivar o que quer que esteja ligado ao Punk Rock. Simples sim, mas básico não. Sem querer entrar no campo das motivações e das ideologias, vou utilizar o exemplo dos Ramones para explicar o ser simples. Aquilo é, realmente, fácil de tocar. É natural, estamos a falar de rapazes que mal sabiam o que estavam a fazer (o Johnny Ramone sempre assumiu que aquilo, ao princípio, era bastante limitado, tudo porque ele só sabia fazer power-chords), estamos a falar dos anos 70 e de ser contra todo aquele virtuosismo das bandas de Hard-Rock e de Heavy Metal, do início do D.I.Y. ( Do It Yourself). Além de tudo isto, eles vão ter sempre na mão o ás de trunfo- fácil ou não, ninguém se lembrou de fazer aquilo antes!

Fora os The Clash, magistrais e inovadores – únicos mesmo!- a evolução do Punk Rock, nos primeiros anos, foi sempre aos solavancos. No início dos anos 80, mais nos States, o passo dado foi aumentar a velocidade.Minor Treath, Black Flag, The Misfits, Bad Religion (sim, nesta altura já havia B.R.!) e outros tantos, trataram de ligar o turbo ao Punk Rock, tornando desse modo o som (ainda) mais agressivo. Veio um período de alguma estagnação no meio da década de 80, com o fim dos The Clash e de muitas bandas da 2ª e da 1ª geração, que só foi superado em 1988.

“Suffer foi o album que me fez ver tudo de maneira diferente”. As palavras não são minhas, são do Fat Mike. Estamos em 88, e Suffer é o cd que faz com que o Hardcore melódico/ Punk Californiano (existem mais designações, é só pesquisar e escolher a que mais lhe agrade...) alcance novas plateias. Era um novo tipo de punk, com muita velocidade e tecnicamente perfeito, e a inovação foi, sem duvida, a harmonia e a melodia, algo que apenas esporadicamente tinha sido explorado pelas bandas do tal “movimento punk”. Desta nova vaga, destaco, sem favor nenhum, os NOFX e Pennywise (pois, por serem as que mais gosto, afinal este é o meu blog!).
Daqui até aos nossos dias, o universo do Punk Rock, sofreu alterações quase constantes. Tantas e tão variadas que neste momento podemos dizer que há bandas de Punk Rock para todos os gostos, o que não é necessáriamente bom, mas também não quer dizer que seja mau.



Para falar de Punk Rock, é essencial falar de Nova Iorque, apesar de já ter mencionado os Ramones. A cidade que nunca dorme tem, como em tudo o resto, um estilo muito próprio de abordar o Punk. Desde os New York Dolls, que apesar de todo aquele glam já davam um cheirinho do que estava para vir, até aos H2O, passando por Gorilla Biscuits (mais tarde CIV), Youth of Today, Agnostic Front, Madball ou Sick of it All, e sem esquecer os Dog Eat Dog, os míticos Biohazard e, claro, os Beastie Boys, a “cena “ de Nova Iorque pode ser interpretada como a linha dura do Punk Rock e/ou dos seus derivados. Tem um som mais sujo e mais agressivo, uma atitude mais Punk do que Rock, mas nem por isso os rapazes são maus instrumentistas ou musicos limitados.

Falar de Punk Rock não é falar de matemática, aquilo não é uma ciência exacta, ao contrário do que muitos gostam de fazer crer. O tempo do “três acordes e uma batida” existiu, mas já passou há muito muito tempo, ou quando aparece é totalmente intencional. É que, para se fazer boa musica, para se criarem boas canções, não é necessário passar anos no conservatório, não é preciso saber ler uma pauta, basta talento e imaginação (o grande Chico Science disse qualquer coisa como “(...) cadê as notas que estavam aqui? Não preciso delas, tudo o que interessa é que soe bem ao ouvido”). Um exemplo disso, uma prova? Conhecem Anarchy in the U.K.? Então acho que não preciso de dizer mais nada, e se não conhecem apenas digo que tenho muita pena de vocês. Também é preciso ter em consideração que estamos a falar de algo onde, em grande parte dos casos, a musica é apenas um meio para atingir um objectivo, o de passar a mensagem, mas isso, como disse anteriormente, será explorado num terceiro volume de Punkices.

sexta-feira, novembro 26, 2004

Fisher and Sons

Da cadeia televisiva HBO chega-nos uma das mais brilhantes séries de entretenimento. Apesar de as três primeiras "seasons" já terem rodado na nossa bela 2, o interesse do público parece não ser muito assinalável e que reflecte o alheamento do público perante material em que a qualidade de entertenimento é de facto enorme.
A história relata a vida de uma família (Fisher) que possui uma agência funerária; pode parecer um argumento um pouco estranho mas O grande Allan Ball confirma nesta sua obra toda a categoria que nos presenteou com Beleza Americana.
Cada episódio começa com uma morte e é apartir deste acontecimento que as histórias vão se desenrolando, sendo cada um destes episódios escrito e realizado por pessoas que garantem a Allan Ball toda a qualidade (quer a nível de enredo quer de planos de filmagem) que um assunto como a morte de alguém assim o requer.
Não estou aqui para vos impingir nada, apenas para prestar homenagem a uma série brilhante que nos presenteia com toda a subtileza o drama da morte e todas as peripécias que estão subjugadas com o desenrolar das nossas vidas.
Espero que esta contribuição direccionada ao audio-visual seja aproveitada pelos leitores deste blog.




As aventuras de Mr. Jackson

Um herói dos nossos dias

Não, não é nem está relacionado com o "preto mais branco do mundo", e posso afiançar que não quer estar. Aqui passo a relatar as aventuras e desventuras de Mr. Jackson (o verdadeiro nome ficará confidencial, para o proteger das inúmeras fãs, o que é compreensível), personagem ímpar, por todos apreciada, enfim, o alter-ego de um homem normal, que, ao bater das 12 badaladas, se transforma num paladino na luta contra o mal, que desafia noite-após-noite uma imensidão de malfeitores e monstros, apenas armado com o seu poderoso grito de guerra (qual Banshee qual quê...- "Có liceeennçaaa!!!!") e um estranho objecto de metal, com adereços de vidro, aparentemente inofensivo, mas quase letal, isto segundo aqueles que já sofreram ataques da dita arma.

Também não vou revelar onde opera este paldino, pois o risco do local se encher de mais monstros (que iriam assustar as -poucas- belas donzelas que ainda frequentam o dito espaço) é, de facto, enorme. Estes relatos que hoje inicio, visam ser uma sentida homenagem a um homem, que luta incansávelmente pelo bem estar do próximo (desde que não lhe fodam muito a cabeça, lá está...). Feita a introdução, aguardem, com água na boca (já avisei, piadola não vale!), pelo primeiro relato, que, se tudo correr bem, será aqui colocado já na próxima semana. Mas deixo-vos um docinho, uma foto do nosso super-guerreiro favorito a descansar, após mais uma complicada noite, de luta pelo bem da humanidade.



E assim me despeço, com desejos de um excelente fds (com muitas Minis, é óbvio!)

PS- Quero deixar aqui um agradecimento especial ao camarada de blog e mentor do Pixa Com Xis Produções, pelo maravilhoso trabalho de pesquisa, que nos facultou a hipótese de colocar on-line esta brilhante foto.


quinta-feira, novembro 25, 2004

Repressão e Rock n´Roll

Começo ao ataque. Acabei de ser informado de que o acesso á net aqui no meu local de trabalho vai passar a ser limitado a certas horas e a certos elementos. Esta medida repressiva irá apenas causar a furia dos utilizadores ocasionais (particularmente eu, caguei para os outros!), além de limitar o usufruto a este belo instrumento de propaganda. Fica aqui o meu protesto contra a minha entidade patronal, que não lhe deve chegar o guito que faz a vender um produto, que é de necessidade essencial á vida, ainda por cima é o mais caro do país e tem má qualidade. Adiante.

Conhecem esta capa? Acredito que sim, pertence a um dos mais marcantes albuns da história do Rock, um dos "10 Mais" dos anos 80 ( há que acrescentar que isso também não é difícil...).

Como cresci sempre rodeado de música (quase toda boa), sou obrigado a falar de um dos albuns que mais me marcou. Tive uma "herança" rica, deixada pela minha mãe, onde se encontram LP´s de Ramones, Led Zep, Sabbath, e com os primeiros passos de uma educação musical dados no reino dos Queen, U2, The Cure e do Boss (graças aos primos mais velhos), o salto para o mundo da vontade própria foi dado através dos Guns.

No verão de 1990, através de alguém (não me lembro bem quem foi...), chegou-me ás mãos o "Destruction", e, logo na primeira audição, tudo aquilo fez boom dentro da minha cabeça. Foi como se uma mão gigante me desse uma chapada, foi um "acorda para a vida, rapaz!". Fiquei abismado com a distorção das guitarras, com letras que me fascinavam (as partes que conseguia entender),com as figuras daqueles cinco rapazes de roupas estranhas e cabelo comprido, sempre encharcados em vodka ou com uma moca descomunal. Foi a minha introdução ao mundo do Rock n´Roll, e além de ter sido amor á primeira vista, foi amor para não mais largar. Até hoje.

"Welcome to the Jungle", "It´s so easy", "Mr. Brownstone", "Paradise city" e claro, "Sweet Child O´Mine" passaram a ser hinos para mim, ia á lua sempre que ouvia aquele album. Foi, sem qualquer duvida, um ponto de viragem na minha vida, e será sempre algo que terei que agradecer a Slash e companhia. Este foi o album que me levou a pegar na guitarra e aprender a tocar (visto que se passaram já 14 anos, o motivo de ainda não conseguir dominar as 6 cordas é algo que me transcende), foi por causa deste disco que quis conhecer mais música, mais Rock. É dos poucos cds dessa era que ainda tem air play no meu discman. Recomendo-o como um bom livro de história, uma lição de Rock n´Roll puro, sem merdices e adornos, que, apesar de mainstream, é um valente pontapé nos tomates a quem o ouve pela primeira vez. Nota 10!

quarta-feira, novembro 24, 2004

1º Post do dia?

Amiguinhos, este é mais um post informativo.
Para além de vos querer alertar para os novos links, de blogs e de outros sites, aos quais recomendo (obviamente) uma visita atenta, quero deixar um reparo especial para dois deles:

Ah, e como já devem ter percebido, já sei colocar fotos nesta merda. Fica aqui este mimo aos States...

Este chama-se 1º post do dia porque tenho esperança de ainda vos conseguir presentar com algo de mais elaborado, lá para o final da tarde, a ver vamos...


segunda-feira, novembro 22, 2004

Punkices, 1º volume



Não se trata de ser ou não ser, de quem é ou não é, não é isso que ponho em causa. Não sou, nunca fui e muito provavelmente nunca virei a ser punk (por opção e pelo avançar da idade, não por antipatia), mas visto ter uma simpatia especial pela musica, começo hoje aqui uma análise aos “valores” e predicados atribuídos ao universo punk. Hoje será sobre a imagem e o preconceito, a musica, a mensagem, e outras se seguirão.

Sábado, aproveitando uma solarenga tarde, estava a conversa com uma amiga (sobre musica, lá está), e entre um par de cervejas, surgiu a questão: o que é integro no mundo punk? E o que é poser? E como avaliamos tudo isso?

A minha primeira questão é exactamente essa, como se define um punk, ou o punk?
Pela roupa que usa? Pelos correntes e restantes adereços? Pela bandas punk que ouve? Pela quantidade de horas que demora a por sabão (ou gel) no cabelo? Por ter (ou não) crista? Pela quantidade de cerveja que bebe? Pelo número de ganzas que fuma?
Sinceramente, não sei, e mais sinceramente ainda, não quero descobrir.


Num mundo cada vez mais diversificado, e até o nosso país conseguiu evoluir nesse aspecto, acho muito estranho (deverei dizer estúpido?) o constante hábito/obrigação de ter que ser atribuido um nome a tudo. É nocivo para todos, pois são essas diferenças, essas determinadas designações atribuidas a determinados indivíduos, que dão origem a um mal-estar constante, que originam os conflitos e a luta pela conquista de espaço próprio, espaço esse que devia ser dividido harmoniosamente por todos (lá estou eu a sonhar...). Betos, dreads, tunners, bikers, surfers, billies, freaks, punks, etc... todos são pessoas, diferentes, mas não deixam de ser todos pessoas, todos de carne e osso, e como tal, quer queiram quer não, (olha o lugar comum...) todos iguais!


Mas pior do que gostar de rotular é gostar de rotulado, gostar de ser inserido neste ou naquele grupo, viver na sombra desta ou daquela facção. Julgo que o facto de existir um preconceito em relação aos “diferentes” já é suficientemente mau (acho que ninguém gosta de entrar num sítio qualquer e ser olhado de lado, devido as roupas ou ao penteado que usa), logo, a intenção de ser diferente apenas para agravar e ampliar esse tipo de mentalidade, além de ser imaturo e estupido, é a mãe de todas as imbecilidades! Tenho a perfeita noção que todos passamos por uma (ou várias, em alguns casos) fase de afirmação, mas creio que certo tipo de comportamentos passa o limite do aceitável.

Por inúmeras vezes, em concertos, já me deparei com cromitos que, saem do carrão dos papás vestidos como bons meninos de família, e assim que estes viram costas, toca de montar o kit-concerto (t-shirt da banda, spray colorido para o cabelo, corrente,etc...). E porquê, alguém me explica? Existem pessoas que se vestem assim, e de outras maneiras (atenção-não estou a dizer que são melhores ou piores que os cromitos, ok?), no dia-a-dia, assumem as consequências daquilo que são, para o melhor e para o pior, mas não andam por ai a pavonear-se, como se usar roupa da banda x ou da marca y fosse a coisa mais importante do mundo. É a futilidade e o exibicionismo deste tipo de gente que me revolta. Será muito difícil entender que esse tipo de atitude não funciona, que nunca os levará a lado nenhum, que o maximo que vão conseguir é serem olhados de lado (o preconceito existe e abrange todos os grupos!) e gozados pelos “puros”? Coitadinhos...

No outro extremo temos o pseudo-punk-old-school, aquela malta que cultiva a imagem de punk javardão dos anos 70/80, que parte tudo por onde passa, que arranja merda por dá-cá-aquela-palha, que adora dar nas vistas. E agora outra vez, porquê? Cada coisa tem a sua razão de ser, o seu tempo certo para existir, mas a evolução é uma presença constante na vida de todos, e é preciso ser muito burro para não se aceitar que as coisas mudam. Forçosamente, quer se goste ou não. Se nos 70/80 aquela maneira de vestir e aquele tipo de atitude faziam um certo sentido (isto se enquadrarmos devidamente todos os factores e condicionantes que nos levaram até ao chamado movimento punk), nos dias de hoje, tudo aquilo não passa de treta, de show-off. Ou seja, aqueles máiores são tão posers como os cromitos de que falei anteriormente, a única diferença é que estes podem ser mais prejudiciais para a saúde pública. E cheiram mal!

O ser punk, ou punker, ou anarca (ou o diabo a sete, chamem-lhe o que quiserem), nos dias de hoje, só fará sentido (isto se alguma vez fez algum...) se for algo adequado ao meio envolvente. Ser do contra por ser do contra já não pega, chocar (visualmente ou não) quem nos rodeia com o simples propósito de chatear não faz qualquer sentido. Ser contra o sistema, a sociedade, o mundo dos ricos e dos poderosos? Sim. Mas, com a consciência, pelo menos, dos motivos pelos quais se é contra, conhecer minimamente aquilo contra que se está a lutar. Não basta ser por ser. Um elemento mal informado, ao invés de ajudar, atrapalha. Será apenas um elemento a menos, não servirá de nada, pois a luta, neste século, é através da informação. Conhecimento é poder, e sem esse conhecimento a luta é em vão.

Creio que todos gostavamos que o mundo fosse um lugar melhor para se viver, o problema é que apenas uma (reduzidíssima) minoria faz alguma coisa para que essa situação mude! Não será com atitudes divisionárias e provocatórias que vamos progredir para um futuro melhor, sempre ouvi dizer que a união faz a força.
Não escrevi isto para fazer a cabeça a ninguém, não quero impingir nada a quem lê, esta é apenas a minha forma de contribuir.

sexta-feira, novembro 19, 2004

Sexta-feira

Tou de neura, não me apetece escrever muito, mas só o facto de ser sexta parece-me bom motivo, suficientemente bom para fazer um post (mesmo da treta,como este). E aproveito para vos desejar um bom fds. Muitas minis.

Ah, novo link- Prisão de alta Segurança. Vão ver, é bom informar e estar informado.

quarta-feira, novembro 17, 2004

Novidades do mundo Mini

Pois é xabalada, temos novidades! Primeiro, e antes de tudo o resto, quero anunciar que o Quiz Test acabou, pois o Sheriff Esteves (do Tzara) acabou com a festa da malta (apesar de eu achar que ele fez batota, mas enfim...), e foi o vencedor, ao responder correctamente a todas as questões colocadas.

A outra novidade são os inumeros novos links, agora divididos em secções distintas, para não haver mais confusões. Temos dois novos links para blog, o Vareta Funda e a Tasca da Cultura, e outros links que dão ligação a outros sites, que eu nem costumo ler, mas dá um ar cool aqui ao tasco. É favor ir ler, para serem uns gajos/gajas cultos e para encontrarem outros motivos para perder o vosso inutil tempo.

Aproveito para relembrar que a vaga para Musa Inspiradora ainda está em aberto, mas que só podem concorrer até ao fim do mês. Vamos lá a despachar, que eu tenho que me decidir até ao fim do ano, e a este ritmo não vou conseguir estudar correctamente todas as candidaturas, visto já ter recebido a bonita soma de 10476 propostas!

terça-feira, novembro 16, 2004

Quiz test, melhor que o Euromilhões

Isto hoje é outra vez sério. A sério que é a sério. Não, tipo, é mesmo sério! Não, também não vamos fazer disto um hábito, até porque, este é um blog respeitável e com nível sub-aquático (Atenção á piadola fácil xabalada, não serão toleradas faltas de respeito, ok?), logo não nos podemos dar ao luxo de ser coerentes e sérios muitas vezes. Mas como estamos a chegar ao Natal (dois dias seguidos a falar nisto... Hum, começo a achar que não ando bem... logo eu, que adoro o natal!), e por aqui não somos forretas, vamos dar uma hipótese á malta de beber uns copos á borla!

Então é assim, eu vou aqui deixar uma letra daquelas musicas que “poucos” conhecem, e que ainda menos querem saber dela (as desculpas que eu arranjo para propagandear, para vender o meu peixe...), e pago uma Mini ao primeiro/a que acertar no nome da dita cançoneta e respectiva banda criadora. Bonus Stage- Outra Mini para nome do album e ano de edição. Ultra Special Bonus Stage- Um Shot para quem disser a formação original da banda e a discografia completa. Mega Ultra Very Special Bonus Stage- Uma grade de Mini para quem me disser a verdadeira razão da demissão do José Rodrigues dos Santos e o porquê do regresso da censura!

Ladies and genitals, here we go:

The world is fucked
And so am i
Maybe it's the other way round
I can't seem to decide
Domestic refugees
Sink in the same boat as me
We suffer alone
And these days I don't wanna go home

Idiots authority
Promising equality
So where is the land of the free?
Stop it you're killing me

Love is for the weak
Or so you'd have me believe
The thought's killing me
No body but a head O.D.
Don't know what's worse
The loss of death or the gain of birth
I try to understand
I can't accept just what I am

I'm leaving on a train that's six miles down
Can't feel no pain, can't feel you now
When you drift away I'm singing
"On my way I'm telling you"
I can hear you coming thru
I can see you pushing thru
Tell me can you see the
Can you feel the rain?

Idiots authority
Promising equality
So is this land of the free?
Stop it you're killing me

Nem é das mais dificeis, não está é nos top nem nas radios, desculpem!
É favor deixar as respostas aí nas dicas para um mundo melhor, porque o mail está totalmente entupido, devido as candidaturas para o cargo de Musa inspiradora ( 9416 até este momento, o que não é nada mau... keep up the good work girls!).

O vencedor será anunciado aqui (Duh!!!) praí na 6ª á tarde, depende do meu tempo e do meu humor. Resta anunciar que, em caso de empate, o prémio acumula – tipo jackpot- e que, caso haja vencedor, o prémio será entregue, esta 6ª á noite, no sítio do costume ( agora sejam parvinhos e vão ter ao Pingo Doce...).

segunda-feira, novembro 15, 2004

Mini Momentos - Pai Natal

Querido Pai Natal, desde já, quero pedir desculpa por ter duvidado todos estes anos de ti, porque afinal existes mesmo. Mas como não sou abusador, visto a nossa "reconciliação" se dar após todos estes anos, vou apenas pedir uma coisinha para este natal.

Queria muito receber uma Telecaster de 1956, aquela toda cor de madeira, igual á do Keith Richards e do Lars Fredericksen, aquela que já ando a namorar faz imensos anos. E visto que até deixas o Pinilla marcar golos (foi o que me levou a ter a certeza que existes mesmo), acho que o meu pedido é bastante razoável. Se não der, então faz os tripeiros descer de divisão se faz favor (achas mais fácil? eu compreendo e não fico nada triste).

Com um obrigado antecipado e um grande xi-coração, Superminizinha

sexta-feira, novembro 12, 2004

It´s only Rock n´ Roll

(... Eu acordei a cantar o Latina Woman) Como não é de bom tom publicitar e não comparecer, ontem, lá fiz o sacrifício, e desloquei-me á capital, com o objectivo de me deleitar com o rock show faraónico...ups, Feromonico (as minhas desculpas). Mas a coisa não começou muito bem. O carro ficou na Graça, o que deu origem a uma infinita caminhada até ao local do crime. Mas a situação piorou, é que cheguei cedo demais e tive que ir bebendo. Até aqui tudo bem, né? Tudo bem a merda! A cerveja era a 2 Euro e nem havia Sagres, quanto mais Minis... (espero que isto explique a razão de o "ir bebendo" ser uma cena má) Mas nem isto tudo tirou brilho ao serão que se seguiu.

Eu agora podia começar a louvar e elogiar a actuação e a qualidade da banda (porque nada disto seria mentira), mas visto estar sentimentalmente (nada de paneleirices,tá? poucas confusões...) ligado á mesma, mas não o vou fazer. Aproveitando o facto de ter o Lazarus (do Tzara) na minha mesa, pedi que fosse ele a opinar sobre o concerto, para eu posteriormente transcrever aqui para este tasco (ele ainda me fez aquela cara de anarca nº 632, TIPO qué-que-eu-tenho-a-ver-com-isso-só-vim-cá-por-causa-das-gajas, mas acabou por me fazer a vontade)

"O que deveria ter começado as 23h, começou faltavam 15m para as 24h, mas isso só estranhou ou levou a mal quem nunca foi a um evento do género. A sala é um encanto, acolhedora e bem decorada, com uma acustica aceitável. E estava composta, com todos os lugares sentados ocupados, vindo, mais tarde, a encher quase por completo.

A banda sobe ao palco descomprometidamente concentrada e soam os primeiros acordes de Big Bang, instrumental cativante para alertar que tiveram início as hostilidades. A palavra com que defino as primeiras 4 musicas é coesão. Aquilo pegou mas faltava qualquer coisa. Então saiu o #1 Crush, versão de Garbage (que não deve nada ao original, diga-se mesmo que é uma versão melhorada da musica!), que teve o dom de correr com o grupo de bifes que ocupava os melhores lugares da sala. Se já estava a ser bom, a partir daqui só melhorou! Seguiu-se Better Again, uma velhinha com upgrade, com dedicatória ao chef Sousa (merecidissima!) e a um outro bandalho que lá estava (porquê? não me perguntem...). Uma versão de Sebadoh (Happily Divided), Homicide e Shaka, conduziram-nos a um curto intervalo.

Com Latina Woman a coisa aqueceu mesmo, bem humorada e catchy, esta é daquelas musicas que fica logo no ouvido. E a coisa foi crescendo, crescendo, crescendo... Conto Infantil e a inevitável Mustang ( a favorita dos repetentes) foram o ponto alto do concerto, com a energia e a garra da banda a serem correspondidas com bastante feed-back dos presentes. As instrumentais Gastrofusão e Nave coladinhas uma á outra, deram o toque de Led Zep/Sonic Youth (pode parecer descabido e sem sentido, mas não é, garanto!) a uma noite que já estava a ser em cheio. Veio a Balada do Encore, outro momento delicioso, com uma letra mais deliciosa ainda (de qualidade superior mesmo!) e ainda Crua Madalena. Big Crunch fechou o set.

O espírito tava bom, tava tudo a correr bem (aparte o azar de uma das cordas do Diego se ter partido logo no início de uma das instrumentais, o que levou a uma pausa forçada), tava a ser uma excelente noite de S. Martinho, e além da musica, o humor do frontman foi sempre mantendo os espectadores com boa onda.

Encore. Meus senhores, onde estava eu na segunda musica deste concerto? Não sei, mas o Baton Original transmitiu-me a sensação de "Foda-se...". Fiquei sem ar durante toda a musica, não preciso de dizer mais, desde já a minha preferida. Voltaram Mustang e o Paquiderme Magrinho, e a malta voltou a animar ainda mais. Fechou a noite O Genio Triste, uma estreia absoluta na noite de S. Martinho.

Foi uma noite em cheio, só não comento a capa de Batman utilizada pelo baixista. Melhor só com castanhas, aliás, foi mesmo a unica coisa que faltou.
Lazarus"

E pronto, para quem não foi, aqui fica o relato dos acontecimentos, espero que não falhem o proximo. Quero agradecer ao Andrezito pelo extensor de braço (a.k.a baqueta) que me ofereceu, ficará guardado junto ao outro, aquele do concerto dos míticos Shave.

Ah, já me esquecia... Censo, get us some beers dude!

quarta-feira, novembro 10, 2004

Feromona e S. Martinho

Pois é malta, amanhã é dia de festa! Além do S. Martinho, temos concerto!
No NetJazzCafé (no Chapitô), pelas 23h, os Feromona voltam ao ataque, para mais uns largos minutos de entretenimento garantido e de boa qualidade (vai ser no Chapitô mas não pensem que é palhaçada!). Por isso, é favor comparecer e - mais importante- levem amigas (giras, jeitosas, simpáticas e livres de compromissos -só essas,tá?)! Eu sei que vai render, aliás, vai render tanto que eu vou estar lá de certeza, como tal, não vale a pena telefonarem ou aparecerem na tasca á minha procura, porque amanhã é dia de rock show!


PS- Até agora já recebi 6352 candidaturas para o posto de musa inspiradora. Vá, não se acanhem, continuem a enviar as vossas propostas e essas lindas fotos (Mariazinha- a tua foto está simplesmente demais, obrigado!)

terça-feira, novembro 09, 2004

Mini Momentos - Muse

Calma zézinhos, calma que eu não vou falar mal dos Muse (não hoje, pelo menos). O assunto é musa, mas usei muse porque me pareceu mais cool. Eu passo a explicar a situação. Devido a algumas dificuldades, no que diz respeito a inspiração, eu (Superminizinha, para os menos atentos), decidi colocar um classificado para encontrar uma musa, que me auxilie nos momentos mais complicados e aflitivos. Como ando a tentar entender isto da net e das tecnologias, vou deixar aqui o respectivo anuncio, pois temo que no "Ocasião", "O Diabo" e n´"O Crime", não consiga atingir todo o público que pretendo. Aqui fica então o respectivo:

"Olá amigas. Venho por este meio procurar uma Musa inspiradora, que me auxilie em momentos de tensão e preocupação (o que requer presença a tempo inteiro e/ou massagens tailandesas). A vida de supermini não é tão fácil como aparenta, e manter um blog requer ajuda feminina, para os maus momentos (com os bons eu safo-me bem, obrigado) e para evitar a queda na total insanidade, visto que parcialmente este estado já foi atingido pale minha pessoa. O cargo não é pago (só se forem umas minis ao fds e um jantarito ou outro) mas é da maior seriedade e responsabilidade. O cargo de musa poderá ter upgrade e é de ascensão rápida dentro da empresa (só depende de si!) Só responderei ás propostas que considerar sérias, que deverão ser enviadas para: mini_sagres@hotmail.com

Requisitos mínimos (flexíveis e negociáveis) :

Será tida em alta consideração a(s) candidata(s) que tiver gosto musical compatível e que que pretenda viver bem perto do mar. Se possível, enviar foto de corpo inteiro de bikini ou em roupa interior (se for com menos também se aceita, com mais não vale a pena).

Superminizinha"

E pronto, agora é so aguardar pelos resultados. Espero milhares de respostas, se alguém ai curtir abrir envelopes e ler as cartas para dar uma ajuda, faça favor de se chegar á frente.


segunda-feira, novembro 08, 2004

Idiot son of an asshole!

Decidi que afinal não falo mais sobre as eleições mundiais. É que as coisas não correram bem como eu esperava. Bem... eu, a maioria da Europa e do Mundo e ainda a parte urbana (e civilizada?) dos states. Nós não estávamos a espera deste desfecho nas Mundiais 2004. O Bucha ganhou, e, ao que parece, ganhou bem, sem truques na Florida ou em qualquer outro estado (pelo memos que eu tenha conhecimento), e fez um primeiro discurso pós-resultados-conhecidos tão manso que quase parecia um gajo normal (eu até estranhei!).

Não preciso de falar nas eleições porque o Sampaio disse que o Bucha vai fazer um serviço melhor desta vez, que vai ser um líder mundial mais moderado (aproveito para lembrar que o Sampaio foi o gajo que meteu o Santanás no governo desta baderna...mmm..eu queria dizer país, sem que para tal fosse necessário um qualquer acto eleitoral). E se o Sampaio, que sabe tanto de democracia, diz que o Bucha é tranquilo, eu aceito, né? Já agora... realmente... eleições em Portugal? Que conversa é essa, pá? Quem é que precisa de eleições? Votos para escolher quem governa? Sistema democrático... que ideias de merda!

Não falo do Bucha nem do outro, desse então não vale mesmo a pena falar. Também... ia falar sobre o quê? O Kerry nunca declarou guerra a nenhum país (a nenhum deste planeta, pelo menos), nunca o ouvi ordenar bombardeamentos a zonas urbanas (segundo o Bucha, eram zonas onde os terroristas se escondiam), a família Kerry não tem ligações á família real Saudita nem á família Laden, e acima de tudo o Kerry não conhece o cherne. A cereja no topo do bolo é que este gajo não pode ser bom, porque contra o Bucha até o Vale e Azevedo ganhava as eleições! Como dá pra ver, não há qualquer interesse em falar do Kerry!

E não vou falar mal do Bucha, porque ele não é assim tão mau como as pessoas o querem fazer parecer, ele é amigo dos seus amigos! Passo a provar a anterior afirmação: Ele ajudou os Sauditas residentes a sairem pela calada dos EUA nos dias seguintes ao 11-09, fretando aviões e com autorização especial da casa branca para poder seguir para o seu país; Ajudou os seus amiguinhos da EEEEnnnnrrrrrrooooonnnn a fugirem a justiça com regimes especiais inventados á pressão; Deu dois meses de avanço a Bin Laden, antes de o perseguir nas montanhas do Afganistão (para dar mais luta, de certeza...); Ele criou o Patriotic Act, que dá direito (entre muitas outras opções democráticas) aos nossos amigos policias, de entrarem casa dentro de qualquer cidadão, sem dizer água-vai... Se isto não é ser amigo, então não sei!

Por tudo isto ( e muitas coisas mais, mas o meu tempo não é eterno), não quero falar do Bucha, nem concordo com quem o chama caubói, arruaceiro, burro, etc... A um homem destes chama-se TERRORISTA INTERNACIONAL! Mas pronto, eu disse que não ia falar sobre ele, por isso não falo.

quinta-feira, novembro 04, 2004

Mini Momentos - Nofx

Os Nofx vão lançar um greatest hits. Com uma carreira com cerca de 20 anos e um percurso ao qual não se pode apontar o dedo, esta será, sem duvida, a altura indicada para o fazer. Mas... apenas UM cd para compilar o melhor de Fatty e seus pares? E, tendo em consideração a postura e a integridade da banda, será mesmo necessário um cd deste tipo?

Lembro os interessados que o declínio dos Bad Religion começou em All Ages, que é, também, um album de greatest hits. Vamos esperar para ver...

E não, apesar de estar em pulgas para comentar as eleições mundiais, ainda não será hoje. Ainda estou de luto pela vitória do Bucha. Mas que raio de país elege um terrorista internacional como presidente? Mais quatro anos de guerras seguem dentro de momentos...

terça-feira, novembro 02, 2004

A culpa é dos Ozone!

Fora de brincadeiras, que isto é assunto sério! Hoje, dia de eleições mundiais, mas como para as quais só alguns podem votar ( só votam os americanos- Candidatos tonis = eleitores tonis), não me vou centrar nelas. Eu sei que devia, e disse que o ia fazer, mas descobri algo muito mais importante para o nosso país, mais importante que o preço do ouro negro.

Tudo parece descambar por aqui, tudo está embalado para a desgraça total, cá no nosso cantinho. O Morais, o Gomes da Silva, o Portas e o Santanás, parecem competir diariamente para a "Melhor sabotagem/atentado aos direitos do cidadão/país livre" da semana. Mas, até ontem, eu não conseguia entender porquê que ninguém (além de mim) se revoltava com isso.

Por obra do divino, um amigo especializado em fenómenos do isticismo e em música de merda, forçou-me a levar para casa um cd dos Ozone, como forma de o compensar pelas minis que me pagou na noite das bruxas. Eu bem disse que não, bem disse que aquilo me ia estragar a lente do meu bem habituado Hi-Fi, mas não deu para me safar.

Ontem, acordei com aquela sensação de estar perdido dentro da minha própria cabeça, peguei no primeiro cd que me apareceu e aparelhagem com ele. Era o dos Ozone, e por minha sorte, o cd ficou ao contrário na aparelhagem, mas tocou.
Naquela fracção de segundo antes do Play fazer efeito, apercebi-me do que tinha feito e tentei alcançar o electrodoméstico, para reparar males maiores.

Não fui a tempo, mas, para meu espanto, ao invés do "zumba-numba-ié", oiço a voz do Santana, num tom quase imperceptível, a debitar aqueles que são "Os mandamentos para autómatos perfeitos", by Paulo Portas (mandamentos que publicarei na integra assim que os captar a todos).
Afinal o truque é simples e reciclado.

Utilizando a teoria anti-metal dos anos 80 (instituições religiosas ou de direita conservadora, juravam a pés-juntos que se os LP´s de bandas como Ozzy, Venom, Slayer, etc, fossem tocados ao contrário, era possível ouvir mensagens do diabo! hehehe), o vosso Pedrocas pegou no grande sucesso deste verão, chapou-lhe com propaganda fachista subliminar, e começou a espalhar a epidemia pelos sítios que melhor conhece- bares e discotecas!

Aliada a Pocilga das Pseudo-Celebridades (e ao vermelho mostrado ao Marcelo!), este truque utilizado pelo vosso PM, dá a garantia ao governo que qualquer pessoa que oiça a dita musiqueta mais do que três vezes, começa a acatar, de sorriso nos lábios, toda e qualquer medida fachista imposta pelo governo do Paulo Portas... desculpem, eu queria dizer Santana.

Não se assustem, não é preciso deixar de sair a noite nem deixar de ver TV. Vou deixar aqui algumas medidas simples para evitar o contágio:

Com a certeza de ter contribuído para a prevenção da estupidificação nacional, quero aproveitar esta ocasião para lembrar que este blog não apoia a candidatura de Kerry, apenas é assumidamente contra o candidato Bush.


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