terça-feira, maio 10, 2005

Espiga 2005 - Relatos de uma Batalha Dura

Pois é miúdos, lá passou outra Espiga. Para comemorar a minha 12ª presença a solo no melhor dia do ano, decidi inovar mantendo a tradição, ou seja, fiz absolutamente a mesma coisa que fiz nas outras Espigas! O tempo estava propício para a prática do nosso desporto rei, e no terreno cor de areia ( com algumas manchas verdes ) alinharam as seguintes equipas: pelos visitantes - Minis, Tagus, Bocks, Vodka ( que não consegui verificar a proveniência ) e algumas substâncias compostas por THC, tendo no banco as famosas febras, entremeadas, chouriços e afins. A equipa da casa foi a constelação do costume, os verdadeiros galácticos, atentem – Cheech, HR, Mr. Ron Jeremias, Mr. Jackson, El Ladron, Miss Lili, Fernandes, Edu Rosso, Piotr Cheese ( em representação dos D.J. and the Vietnam Whiskey Dancers ) e aqui o vosso escriba. Lamentou-se a ausência do primo Edson e do Fora-da-Lei, por motivos profissionais, mas a equipa teve reforços de luxo como Miss Charlie, Jean, Marlon Brandão e, a celebrar a sua primeira espiga, o mentor do PixaComXis! ( Esqueci-me de alguém? Desculpem )

Apresentadas as equipas, vamos ao relato dos acontecimentos. A partida teve início pelas 18h, e bem antes das 19, já era considerável o número de baixas entre os visitantes, assustados com a entrada de rompante do time da casa - numa outra ocasião, eu diria uma entrada á Benfica, mas nos dias que correm... enfim! E atenção, há que considerar que a equipa visitante se apresentou sem estar fresca, a uma temperatura ambiente mesmo, de modo a tentar dificultar a vida aos donos do terreno! A banda sonora variou entre o Punk e o Pimba ( se descubro o desgraçado que levou o cd da Juve Leo… ), e a primeira pausa foi para reforço alimentar, antes da deslocação ao café, para visionar o que se passava na meia final da Champions ( nem todos se deslocaram ao dito café, alguns preferiram ficar em “debate” animado com outros assuntos relacionados com a Holanda e com a equipa adversária ). Não fiquei para ver até ao fim, raramente fico, preferi dar continuação o combate.

A noite foi a esperada, com baixas de parte a parte, sendo a mais significativa a do duríssimo HR, que graças a um desaparecimento súbito, que a todos apanhou desprevenidos, ganhou o cognome de “D. Sebastião da Espiga”! Ele, ao contrário do outro, acabou por regressar, mas não nas condições que os ainda presentes desejavam ( mas isto são assuntos do foro interno do clube, não serão debatidos em público! ). Passou-se assim a longa noite, e foi chegando o amanhecer – desculpem não relatar aqui todos os pormenores, mas tenham em conta que seria repetitivo relatar a noite na base do “hora a hora”, pois seria apenas uma repetição infindável do número de disparates cometidos, excepção feita a um fantástico jogo de matrecos, disputado em condições nada próprias a qualquer prática que implique raciocínio rápido e destreza de movimentos. Após uma tentativa gorada de descanso aqui do je, ora eram os primeiros raios de sol a incomodar ou os companheiros de equipa a não querer dar descanso ao meu pobre e estafado corpo, lá me levantei do meu extremamente confortável e espaçoso veículo e fui ver o que se passava.

Ás primeiras horas da manhã, o aspecto da zona fluvial da praia da Foz do Lizandro é bastante similar ao das praias da Normandia, após os combates do dia D ( com o devido respeito e diferença, óbvio! ) – corpos das duas equipas jazem pelo extenso areal, consequência de uma devastadora e intensa noite de combates. Os mais novos já se encaminham para ao mar e nós, os duros da velha guarda, vamos andando até ao café, para uma merecida dose individual de cafeína e em busca de um refresco digno desse nome. Após o “pequeno almoço”, em pequenos grupos ( variam conforme o carro e as energias que restam em cada um ), começa lentamente o processo de desmontar arraiais, para que sigamos rumo ao sagrado e real lar, para finalmente termos o descanso merecido. Mas tudo isto, mesmo cansados e mal cheirosos, com um sorriso nos lábios, o sorriso próprio dos vencedores, daqueles que, mais uma vez, venceram a equipa visitante com uma inapelável goleada. Ganharam os galácticos, e assim é desde que me lembro. Para o ano há mais…

Comments:
Grande crónica!

Saí ao intervalo por lesão de pé esquerdo e fadiga emocional. Espero não deixar mal a minha equipa em desafios futuros.

Nem todos os dias posso cumprir a exibição assinada no reveillon de Aljezur...
 
Gracias! :-)

Primo Ron - não pertenço á formação original deste plantel,mas desde que cheguei (e já lá vão uns anos...)não me lembro de dia em que tenha deixado mal esta grandiosa equipa. E claro, Aljezur foi uma exibição digna de Maradona (sem pó, claro!), e essas nunca não fáceis de repetir!
 
Pois eu considero-te um derrotado!!!
Ninguém descansa na Espiga!!! São 48h de desporto mais duro que os gladiadores!!! E tu não aguentaste!!! Foste dormir! Bezerrar! Desististe a meio da batalha! Fraquejaste!

Os vencedores hesistiram mas não foram Homens como tu! É certo!
 
Gosto muito do meu grande amigo Fortíssimo, principalmente quando põe no sítio os putos que têm a mania que já são homens. Ó rapazola, ainda não tinhas acabado o ensino básico já eu fazia as "48 horas de combate"... Pussy!!!
 
Ó meu grande bezerro, só porque tens pelinhos no cuzinho já és um grande homem....sem comentários...eu não bebo ,nem nunca bebi..acho que isso é um mal da sociedade, uma HERESIA, do verbe HESISTIR, Claro!!...
 
Estou a ver que houve (fortíssimo, é com "h"; corrige os outros, mas cuidado com os auto-golos, não te armes em Ricardo), dizia eu, estou a ver que houve ausências mais notadas que outras. tsk tsk tsk... Exijo errata: eu assentei praça em Aljezur! Whatever...

Mas no Santo António cá vos espero. E não estou a falar de turminhas. Falo de regimento de cavalaria. Quem não vier repete a recruta e só come sardinha em lata durante uma semana. As dagrelha estão guardadas para os homens de pêlo rijo.
 
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