quarta-feira, janeiro 05, 2005
O regresso
Amiguinhos, decidi que vou relatar o resto do fim de ano á Tarantino, ou seja, para vos tentar confundir, eu (que ando muitas vezes nesse estado), vou passar da ida para o regresso, vou fazer isto porque dá um ar pseudo-intelectual e cool.
Desperto no Domingo dia 2, com o som de malas a serem arrastadas e alto reboliço dentro do quartel. Nada de grave, foram os primeiros desistentes a evacuar (no bom sentido, tá?) para suas casas, receosos de apanharem aquele virus grave de Domingo- o engarrafamento! Virei-me e dormi mais umas boas duas horas, quando então, a super-patrulha-de-elite começou a dar a alvorada, eram 2 da tarde.
A primeira preocupação foi, tal qual criminosos profissionais, ocultar as provas do crime, ou seja, meter tudo o que se podia em sacos do lixo, a louça ao monte no lava-louça, e, o que ainda era consumível, foi embalado cuidadosamente num saco plástico e atirado para a mala do R19 (a.k.a. carro de assalto urbano). Nos despojos aproveitados conseguimos encontrar peças valiosas, verdadeiras relíquias, como o garrafão de água (que só neste dia foi inaugurado), uma garrafa a meio de 1920, uma de Bacardi e outra de Martini quase cheias, uma embalagem de Fairy semi-nova, e a garrafa de Bombay, que ainda estou para descobrir quem foi a esta que se abifou á minha linda garrafa azul, que ainda ia a meio! Ah, acho que sobrou Nestum, mas ninguém pegou nisso...
Cuidadosamente, fomos entreguar a chave a casa da respectiva proprietária, para ela não ver o estado da casa enquanto estivessemos por ali, e ala que se faz tarde.
Paragem para almoço as 16h, na mítica Zambujeira, onde, enquanto a malta se enchia que nem alarves (mais ou menos, o saldo financeiro já não era famoso...), podemos aproveitar a magnífica paisagem do local. Elas estavam simplesmente divinais, ou então tudo aquilo foi resultado de viver entre mangueiras durante 4 dias. Aceito sugestões sobre este tema, mas nada de abusar!
Estrada novamente, aqui o je a co-piloto. Todos entregaram a sorte do seu regresso á minha pessoa, para um seguro e rápido regresso ao lar. E assim, seguindo as minhas maravilhosas indicações, e o meu fabuloso sentido de orientação, conseguimos chegar ao faról do Cabo Sardão, onde chegamos a brilhante conclusão de que não era por ali...
Lá nos orientamos, e demos com a fila de carros que regressava a Lisboa, onde me apercebi que os tugas são realmente doidos a conduzir, que gente tão apressada! Este facto levou á melhor frase do dia, dita por um dos companheiros de viagem, e que, pensando bem nela, faz todo o sentido: "Para quem anda na estrada nestes dias, devia ser obrigatório fumar ganzas! Já viram como esta gente conduz?!?" Acho que não preciso acrescentar nada...
Blá blá blá, chegada a Lisboa pelas 8 e tal, paragem em Santa Apolónia para largar o Guitarras, e aqui o ultimo momento triunfal desta epopeia - o homem saiu do carro, com aquele aspecto de guerreiro vindo da batalha mais feroz do mundo, mas saiu de sorriso rasgado e de garrafa de Whiskey na mão (a mesma que o acompanhou durante todos os dias, acho que ficaram amigos, e não se abandonam os amigos, não é?)! Meus amigos, não é fácil, isto não é para amadores, ok?
Amanhã volto com novo relato, só não sei se será se 6a ou de Sabado, mas isso agora...
Desperto no Domingo dia 2, com o som de malas a serem arrastadas e alto reboliço dentro do quartel. Nada de grave, foram os primeiros desistentes a evacuar (no bom sentido, tá?) para suas casas, receosos de apanharem aquele virus grave de Domingo- o engarrafamento! Virei-me e dormi mais umas boas duas horas, quando então, a super-patrulha-de-elite começou a dar a alvorada, eram 2 da tarde.
A primeira preocupação foi, tal qual criminosos profissionais, ocultar as provas do crime, ou seja, meter tudo o que se podia em sacos do lixo, a louça ao monte no lava-louça, e, o que ainda era consumível, foi embalado cuidadosamente num saco plástico e atirado para a mala do R19 (a.k.a. carro de assalto urbano). Nos despojos aproveitados conseguimos encontrar peças valiosas, verdadeiras relíquias, como o garrafão de água (que só neste dia foi inaugurado), uma garrafa a meio de 1920, uma de Bacardi e outra de Martini quase cheias, uma embalagem de Fairy semi-nova, e a garrafa de Bombay, que ainda estou para descobrir quem foi a esta que se abifou á minha linda garrafa azul, que ainda ia a meio! Ah, acho que sobrou Nestum, mas ninguém pegou nisso...
Cuidadosamente, fomos entreguar a chave a casa da respectiva proprietária, para ela não ver o estado da casa enquanto estivessemos por ali, e ala que se faz tarde.
Paragem para almoço as 16h, na mítica Zambujeira, onde, enquanto a malta se enchia que nem alarves (mais ou menos, o saldo financeiro já não era famoso...), podemos aproveitar a magnífica paisagem do local. Elas estavam simplesmente divinais, ou então tudo aquilo foi resultado de viver entre mangueiras durante 4 dias. Aceito sugestões sobre este tema, mas nada de abusar!
Estrada novamente, aqui o je a co-piloto. Todos entregaram a sorte do seu regresso á minha pessoa, para um seguro e rápido regresso ao lar. E assim, seguindo as minhas maravilhosas indicações, e o meu fabuloso sentido de orientação, conseguimos chegar ao faról do Cabo Sardão, onde chegamos a brilhante conclusão de que não era por ali...
Lá nos orientamos, e demos com a fila de carros que regressava a Lisboa, onde me apercebi que os tugas são realmente doidos a conduzir, que gente tão apressada! Este facto levou á melhor frase do dia, dita por um dos companheiros de viagem, e que, pensando bem nela, faz todo o sentido: "Para quem anda na estrada nestes dias, devia ser obrigatório fumar ganzas! Já viram como esta gente conduz?!?" Acho que não preciso acrescentar nada...
Blá blá blá, chegada a Lisboa pelas 8 e tal, paragem em Santa Apolónia para largar o Guitarras, e aqui o ultimo momento triunfal desta epopeia - o homem saiu do carro, com aquele aspecto de guerreiro vindo da batalha mais feroz do mundo, mas saiu de sorriso rasgado e de garrafa de Whiskey na mão (a mesma que o acompanhou durante todos os dias, acho que ficaram amigos, e não se abandonam os amigos, não é?)! Meus amigos, não é fácil, isto não é para amadores, ok?
Amanhã volto com novo relato, só não sei se será se 6a ou de Sabado, mas isso agora...
Comments:
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Venho apenas registar que a garrafa de 1-9-vinte só não estava cheia porque o edu rosso não quis (ah! e foi ele que se encarregou de boa parte do Martini) - Mac
o post está fixe, mas mais trocado do que a minha cabeça dia 1....
e tu não caiste na noite de revelhão....
e tu não caiste na noite de revelhão....
Gostei de saber que o Guitarrista bebeu pouco - a mesma garrafa para om ror de dias...
Comecem a pensar num sítio novo para o ano - o estado do lava loiça vai perdurar na memória da proprietária.
Não conheço as personagens mas estou a gostar da saga.
estounua, a comprar bilhetes para a próxima sessão.
Comecem a pensar num sítio novo para o ano - o estado do lava loiça vai perdurar na memória da proprietária.
Não conheço as personagens mas estou a gostar da saga.
estounua, a comprar bilhetes para a próxima sessão.
Maior não te esqueças onde é que esse belo dia acabou.. conosco a fazer o que sabemos fazer melhor.
"existem 2 tipos de mulheres: as que me amam e as que não me conhecem" ... sou mesmo forte!
o fora-da-lei.
"existem 2 tipos de mulheres: as que me amam e as que não me conhecem" ... sou mesmo forte!
o fora-da-lei.
Bem, meu compincha Fora-da-Lei: certos assuntos não são relatados nesta saga, porque são demasiado triviais, e, ir a S. Sebastião ver o mar depois de jantar, é, para nós, o pão-nosso-de-cada-dia, né?
Quanto aos outros comentários dos meus amorosos leitores, uma palavra de especial agradecimento, no fim de contas, os comentários são o fuel to this engine!
Mais do que especial agradecimento para estounua, espero que fique cliente assíduo deste tasco!
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