quinta-feira, novembro 25, 2004

Repressão e Rock n´Roll

Começo ao ataque. Acabei de ser informado de que o acesso á net aqui no meu local de trabalho vai passar a ser limitado a certas horas e a certos elementos. Esta medida repressiva irá apenas causar a furia dos utilizadores ocasionais (particularmente eu, caguei para os outros!), além de limitar o usufruto a este belo instrumento de propaganda. Fica aqui o meu protesto contra a minha entidade patronal, que não lhe deve chegar o guito que faz a vender um produto, que é de necessidade essencial á vida, ainda por cima é o mais caro do país e tem má qualidade. Adiante.

Conhecem esta capa? Acredito que sim, pertence a um dos mais marcantes albuns da história do Rock, um dos "10 Mais" dos anos 80 ( há que acrescentar que isso também não é difícil...).

Como cresci sempre rodeado de música (quase toda boa), sou obrigado a falar de um dos albuns que mais me marcou. Tive uma "herança" rica, deixada pela minha mãe, onde se encontram LP´s de Ramones, Led Zep, Sabbath, e com os primeiros passos de uma educação musical dados no reino dos Queen, U2, The Cure e do Boss (graças aos primos mais velhos), o salto para o mundo da vontade própria foi dado através dos Guns.

No verão de 1990, através de alguém (não me lembro bem quem foi...), chegou-me ás mãos o "Destruction", e, logo na primeira audição, tudo aquilo fez boom dentro da minha cabeça. Foi como se uma mão gigante me desse uma chapada, foi um "acorda para a vida, rapaz!". Fiquei abismado com a distorção das guitarras, com letras que me fascinavam (as partes que conseguia entender),com as figuras daqueles cinco rapazes de roupas estranhas e cabelo comprido, sempre encharcados em vodka ou com uma moca descomunal. Foi a minha introdução ao mundo do Rock n´Roll, e além de ter sido amor á primeira vista, foi amor para não mais largar. Até hoje.

"Welcome to the Jungle", "It´s so easy", "Mr. Brownstone", "Paradise city" e claro, "Sweet Child O´Mine" passaram a ser hinos para mim, ia á lua sempre que ouvia aquele album. Foi, sem qualquer duvida, um ponto de viragem na minha vida, e será sempre algo que terei que agradecer a Slash e companhia. Este foi o album que me levou a pegar na guitarra e aprender a tocar (visto que se passaram já 14 anos, o motivo de ainda não conseguir dominar as 6 cordas é algo que me transcende), foi por causa deste disco que quis conhecer mais música, mais Rock. É dos poucos cds dessa era que ainda tem air play no meu discman. Recomendo-o como um bom livro de história, uma lição de Rock n´Roll puro, sem merdices e adornos, que, apesar de mainstream, é um valente pontapé nos tomates a quem o ouve pela primeira vez. Nota 10!

Comments:
meu caro rodrigo:
em resposta ao teu sms do facho latino, fica a minha promessa do referido profil do especimen, mas q terá q ser maturada em devida noitada de copos. talvez amanhã
entretanto diz-me pa onde enviar o texto.
o meu mail ( um dele...) é abduarte@iol.pt, ou antonis@oninet.pt, e o meu msg é o tajaber@hotmail.com
manda-me um contacto pa enviar a coisa e lá iremos, pode demorar mas n falhará
abraço
antonis
 
Caro amigo tenho-te a dizer que o DESTRUCTION é um dos meus albuns favoritos. Algo se passou depois de o ouvir. Um album à direita!!!

Baixinho o caralho!
 
Máior olha estas pérolas

http://www.geocities.com/turminhadoenra/Fotos/Smith.jpg
http://www.geocities.com/turminhadoenra/Fotos/Smith2.jpg

Isto e muito mais em www.geocities.com/turminhadoenra

(encontrei isto perdido nos meus bookmarks)
 
Grande album sim senhor.
 
Elea andem ai, só não se revelarem... Muito fã de GUns por ai escondido. Acho bem, o nosso passado é parte integrante da nossa pessoa, e se alguém se envergonha dele é mau sinal. Jójó- á direita o caralhete, ok?!?
 
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